terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Video Memória Fayga Ostrower Paixão Pela Arte








  • Fayga Ostrower, nascida na Polônia 1920, quando tinha quatro anos sua família mudou para a Alemanha. Fayga gostava da escola, desenhava, e brincava com as amigas. Nos tempos de guerra para proteção da sua família, foram todos para um pais próximo, a Bélgica. Fayga lamentava deixar tudo para traz, a casa, a escola e as amigas, após um ano na Bélgica Fayga com 12 anos embarca no Navio com sua família para o Brasil. A viagem foi longa, Fayga desenhou muito, representou detalhes construtivos do navio, como também os passageiros e o capitão do navio.

  • Mostrando muita noção do espaço, mapeou, primeiro mostrando a Bélgica e Alemanha e o percurso até a chegada ao Brasil em 1934, mostra o Porto da Praça Mauá no Rio de Janeiro.

  • A família de Fayga foi amparada por uma comunidade judaica no bairro Nilópolis na baixada fluminense. A família de Fayga era muito pobre, logo ela e seus irmãos tiveram que deixar de estudar para trabalhar e ajudar a família. Fayga levava duas horas de trem para chegar ao seu primeiro emprego, trabalhou em vários empregos, até que conseguiu uma colocação melhor como secretaria, no qual tinha facilidade, pois dominava quatro idiomas. Logo descobriu um curso de desenho gratuito nos finais de semana, no qual desenhava as dependências da favela como lavadeiras e crianças, chegando a Ilustrar o livro que trata as dificuldades do Brasil “O Cortiço” de Aluísio de Azevedo. Aos poucos sua composição foi melhorando. Fayga consegue um curso de artes gráficas integral, nesta época já casada, pintava fazia gravura foi aprendendo cada vez mais. Como saiu do emprego, começou dar aulas e também trabalhava ilustrando jornais e outros livros, aos poucos em suas composições foram deixados às formas figurativas, passando a desenhar o abstrato, isto entre os anos 1951 e 1952. Segue em frente sempre gostando do que fazia. Em 1957, foi premiada com sua gravura na exposição da Bienal de S.Paulo, em seguida em 1958 também premiada na Bienal de Veneza. Fayga acreditava que cada um de nós tem sensibilidade e capacidade de entender e gostar de arte. Fayga criou um grande painel para o palácio do Itamarati em Brasília, o qual demorou um ano. Fayga teve uma vida repleta, muitas viagens, dois filhos netos e muitos amigos. Em 2001, fez seus últimos trabalhos, e logo veio a falecer. Fayga teve muitas dificuldades, mas sempre se dedicou com muito prazer, para ela a arte era uma grande paixão.

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