sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Museu da Escola

  • Planificação para acondicionamento primário 25x35 cm, visualização de detalhe geral nas duas fotos abaixo: linha de corte ( contornos), linha de dobra e abas.
  • Observe o desenho da direita abaixo: A sobra da aba vista em primeiro plano encaixa na linha de corte da aba vista em segundo plano.
  • Faça um clik sob o desenho da direita, para observar melhor o corte efetuado com estilete ( mostrando o orificio para encaixe da sobra da aba vista em primeiro plano). Tambem observe na espessura (2,5 cm), neste caso o espaco que será colocado um lote de documentos A4, e os respectivos furos para aplicação.



  • Planifica-se de preferência em papel "filifold" alcalino,e conforme as medidas dos papeis históricos a serem acondicionados.
  • Conforme a nescessidade de almentar a quantidade de documentos a ser acondicionado no mesmo volume, almenta-se a espessura ao planificar.







  • Caixa para acondicionamento primário 25x35 cm, detalhes tampa aberta, visualização de documentos tamanho A4, detalhe geral linha de corte, linha de dobra e abas, observação em primeiro plano sobra para encaixe.




  • Caixa para acondicionamento primário 25x35 cm, detalhes tampa aberta, visualização de documentos tamanho A4, detalhe geral linha de corte, linha de dobra e abas.





  • Caixa para acondicionamento primário 25x35 cm, detalhes tampa aberta, pronta para fechar ,visualização da espessura de 2,5 cm para acomodar a porção de documentos tamanho A4, detalhe geral linha de dobra e abas.
  • Observação conforme almentar a quantidade de documentos, almenta-se a planificação da medida da espessura.




  • Caixa para acondicionamento primário 25x35 cm, detalhes tampa aberta, visualização detalhe geral preste a ser fechada, observação superior ,sobra linha de corte para encaixe.






  • Caixa para acondicionamento primário 25x35 cm, detalhes e encaixe






  • Caixa para acondicionamento primário,25x35 cm 
  • ( Acondicionando) volume de documentos tamanho A4 - 21x29 cm .






























Caixa de papel "filifold" para acondicionamento primário,25x35 cm, volume de documentos tamanho A4 - 21x29 cm .
  • CAIXAS ARQUIVOS: acondionamento secundário , Tipo de Papelão: Kraft/Kraft Onda Simples,medidas 39.5cm de comprimento X 17.5 cm largura, X 27 cm de altura

  • REVELANDO, As caixas arquivo - para acondicionamento final 
  • ( segundo passo). Onde as caixas de papel "filifold" fechadas com os documentos correlacionados,são depositados na caixa CAIXAS ARQUIVOS: acondicionamento secundário.

































  • Fotos na sequência, demonstrando planificacão e montagem de uma  Caixa Arquivo.
  • CAIXAS ARQUIVOS: acondionamento secundário , Tipo de Papelão: Kraft/Kraft Onda Simples,medidas 39.5cm de comprimento X 17.5 cm largura, X 27 cm de altura




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Video Memória Fayga Ostrower Paixão Pela Arte








  • Fayga Ostrower, nascida na Polônia 1920, quando tinha quatro anos sua família mudou para a Alemanha. Fayga gostava da escola, desenhava, e brincava com as amigas. Nos tempos de guerra para proteção da sua família, foram todos para um pais próximo, a Bélgica. Fayga lamentava deixar tudo para traz, a casa, a escola e as amigas, após um ano na Bélgica Fayga com 12 anos embarca no Navio com sua família para o Brasil. A viagem foi longa, Fayga desenhou muito, representou detalhes construtivos do navio, como também os passageiros e o capitão do navio.

  • Mostrando muita noção do espaço, mapeou, primeiro mostrando a Bélgica e Alemanha e o percurso até a chegada ao Brasil em 1934, mostra o Porto da Praça Mauá no Rio de Janeiro.

  • A família de Fayga foi amparada por uma comunidade judaica no bairro Nilópolis na baixada fluminense. A família de Fayga era muito pobre, logo ela e seus irmãos tiveram que deixar de estudar para trabalhar e ajudar a família. Fayga levava duas horas de trem para chegar ao seu primeiro emprego, trabalhou em vários empregos, até que conseguiu uma colocação melhor como secretaria, no qual tinha facilidade, pois dominava quatro idiomas. Logo descobriu um curso de desenho gratuito nos finais de semana, no qual desenhava as dependências da favela como lavadeiras e crianças, chegando a Ilustrar o livro que trata as dificuldades do Brasil “O Cortiço” de Aluísio de Azevedo. Aos poucos sua composição foi melhorando. Fayga consegue um curso de artes gráficas integral, nesta época já casada, pintava fazia gravura foi aprendendo cada vez mais. Como saiu do emprego, começou dar aulas e também trabalhava ilustrando jornais e outros livros, aos poucos em suas composições foram deixados às formas figurativas, passando a desenhar o abstrato, isto entre os anos 1951 e 1952. Segue em frente sempre gostando do que fazia. Em 1957, foi premiada com sua gravura na exposição da Bienal de S.Paulo, em seguida em 1958 também premiada na Bienal de Veneza. Fayga acreditava que cada um de nós tem sensibilidade e capacidade de entender e gostar de arte. Fayga criou um grande painel para o palácio do Itamarati em Brasília, o qual demorou um ano. Fayga teve uma vida repleta, muitas viagens, dois filhos netos e muitos amigos. Em 2001, fez seus últimos trabalhos, e logo veio a falecer. Fayga teve muitas dificuldades, mas sempre se dedicou com muito prazer, para ela a arte era uma grande paixão.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

"As Meninas" pintura de Diego Velázquez, Museu do Prado

Abaixo coloco um exemplo de um  jogo de representações, entre o real e a representação, entre o estar e o estar fora...

 

 

  • O quadro abaixo nos mostra a obra de arte: "As Meninas" retratando a Família de Felipe IV, datado de 1656. Em primeiro plano vemos o cachorro e outro lado podemos ver uma grande tela em diagonal. A filha de cinco anos do rei Filipe IV da Espanha, Margareta-Teresa,está no centro da tela, cercada por sua escolta de criadas e anões.

  • Diego Velázquez é o pintor da obra, representou a si mesmo à esquerda da tela, pintando a imensa tela, retratando o rei e da rainha, que podem ser vistos refletidos no espelho nos fundos, atrás da cabeça da menina ao centro. Velázquez é um dos maiores pintores de retratos de todos os tempos, e este quadro é considerado a sua obra-prima realista.

  • Seria insuficiente observar que a originalidade do pintor Diego Velázquez vem do fato de ele ter sido um dos primeiros a representar a representação, pois sua reflexão acerca de processos estéticos vai muito além disso.

  • Nessa pintura, não vemos apenas a representação da criação artística, mas também a representação da experiência estética, dada pela imagem refletida no espelho.




  • É nesse jogo que se esconde a complexidade da Obra "As Meninas". Ao contemplá-lo, somos impelidos a refletir sobre a nossa posição diante da obra de Diego Velásquez, da mesma forma que o olhar do pintor se projeta para fora dela, o nosso olhar se projeta para dentro.

  • já que ocupamos também o lugar na frente do espelho que esta dentro da obra.

  • Nossa posição se confunde,inevitavelmente,com a posição dos monarcas. É como se, estando no Museu do Prado, diante desta mesma obra: "As Meninas", eles estivessem na nossa frente, olhando o a imensa tela que esta dentro do quadro.

  • Como nós o olhamos e se projetando nele como nós nos projetamos?

  • Nesse exemplo gostaríamos de destacar que o modelo de um objeto é o real, o que está fora da representação visível é o que não é visto. Quais os caminhos que se chegou até que esse objeto se tornasse real, e tivesse algum significado para o “leitor”.

  • O que está fora do "nosso quadro" cultural, da minha concepção inicial é o exterior ... é o estranho. Temos a tendência de desconsiderar tudo aquilo que precedeu ao “real”, à forma acabada de um produto. Desvalorizamos o processo de organização, de planejamento, de confecção, ... o nosso quadro cultural é o pronto, o já construído.

  • Pensar quer dizer construir linguagens, perceber coisas diferentemente do que se está acostumado a ver.

  • "Por que o professor precisa "pensar" as suas ações ? Para reconhecer os saberes que foram excluídos. Para fazer a história do presente e descobrir fraturas nas práticas que nos aprisionam. Para eventualmente e minimamente mudar a realidade.

  • Qual é o "quadro" da educação paranaense hoje ? O que está dentro ? O que está fora? O que é real? O que não é real?


veja filme, e explicações Sobre a Memória

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Colegio Estadual Gastão Vidigal_ Maringá Paraná






  • Em dezembro de 1953 foi sua inauguração, passou por mudanças de nomes e local. Comemora-se 60 anos de historia. A escola perpassa por todos os ambientes da sociedade. Com o objetivo de envolver a sociedade e de compartilhar informações documental, troféus, enfim cuidados com a edificação, começou a um ano e meio, através de uma comissão formada, por ex-alunos, professores e estudantes universitários, com o propósito de recuperação de documentos e fotografias, com a higienização, com a catalogação entre outras atividades necessárias para contar sua historia. O Colégio Estadual Gastão Vidigal, acompanha a historia da própria cidade de Maringá, pelo qual passaram muitas pessoas, os quais foram alunos, professores ou diretores da instituição.

  •  A importância de envolver alunos neste processo é  fundamental, pois acabam levantando a história da sua escola e trazendo com sua participação e a valorização da história da instituição. Os alunos pretendem produzir seus trabalhos no formato de arte. Parabéns aos envolvidos e ao Colégio Estadual Gastão Vidigal.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Meu Paraná - Colégio Estadual do Paraná (CEP) - 2/2 - 06/11/2010

  • O que mudou no ensino nas ultimas décadas, os professores, os alunos, a sociedade? O Museu do Colégio Estadual, transformado em Centro de Memória, a escolinha de arte, O salão nobre, a biblioteca, o laboratório, o periférico, um colégio com vagas disputadas. Como era ensinar nas ultimas quatro décadas. Anos 60, anos 70,80 nos anos 90? Ponto de Identificação, Lembrança cultural, valorização.



Meu Parana, entrevista Colégio Estadual do Parana_ em 2010

  • Volta para Escola, Colégio que acompanhou Curitiba. O Colégio Estadual, o mais antigo desde, 1846, quando o Paraná ainda pertencia a província do Estado de São Paulo, foi aberto o antigo Liceu de Curitiba, prédio alugado na Praça Tiradentes. O colégio passou por varias designações: Ginásio Paranaense, 1892 a 1942, Colégio Paranaense, em 1942, e Colégio Estadual do Paraná em 1943. Em 1950,inauguração da edificação atual.




sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Essa Escola tem Historia_Colegio Estadual Xavier da Silva_Inaugurado em 1903

  • Inaugurado em 1903, o prédio pode nos dizer sobre os costumes da época. Como seria a educação neste momento histórico,considerado um símbolo para a escola primaria.

  • Governo da época Xavier da Silva, que acrescentou o nome para a escola projetada por Candido de Abreu. Esta escola foi a primeira a receber instruções sobre educação seriadas, com alunos da mesma idade e um programa padronizado.

  • Pátio de recreio separados, para meninos e para meninas. Houve ampliações, no decorrer do tempo, mas não descaracterizou a estrutura original inicial. A importância da preservação, deve ser considerada hoje, para quem frequenta a escola bem como deve ser conhecida pela comunidade.

  • Vejam Vídeo Documentário Abaixo 



 

terça-feira, 21 de maio de 2013

MUSEU DA ESCOLA PARANAENSE

 

 

  • O Governo do Estado do Paraná em exercício e também Secretario da Educação, Flávio Arns decreta criação do "Museu da Escola Paranaense", assinando nesta sexta-feira 17 de maio de 2013, em Curitiba. 

  • fotos Ronel Corsi

 

Mobiliário escolar, ao fundo fachada, do Antigo Grupo Escolar Cruz Machado, do ano de 1906.

  • O processo de conservação dos espaços escolares já ocorre desde 2009, em cursos de capacitação para professores.

  • A Educação Patrimônial   não se concretiza sem investimentos e vontade política, faz-se necessário qualificação de professores, envolvimento de alunos, e comunidade escolar. 

  • A iniciativa visa ações de preservação do patrimônio material e imaterial das escolas da rede pública estadual, contando com o "Programa Nossa Escola tem História", coordenado pela vice-governadora e composto por representantes das secretarias de Educação, NUPEH - "Núcleo de Pesquisa do Patrimônio Histórico Escolar"/SEED/SUDE, Administração e Previdência DEAP (Departamento Estadual Arquivo Público) , Cultura(Assessoria do Patrimônio Histórico), Ciência e Tecnologia e da Fomento Paraná.

  •  Segundo Flávio Arns. “As escolas paranaenses têm que ser preservadas. É importante conservarmos o nosso patrimônio, como móveis e materiais, e também cuidarmos do patrimônio imaterial”. 

  • Disse Arns. " Serão inseridos na grade curricular, conteúdos de educação patrimonial". 

  •  Durante o evento ficaram expostas peças de acervos, mobiliários, e materiais pedagógicos escolares.



  • Dentre elas coleções acervo do Centro de Memória do Colégio Estadual do Paraná:  Os óculos e cadernos utilizados pelo professor Guido Straube em 1904, quando era aluno do Colégio Estadual do Paraná, instituição que dirigiu entre os anos de 1932 a 1937.


 
                      


ciclar sobre link

Embalagem para Arquivo Documental

 
 
 




 
 

Também abrilhantando o evento com uma exposição: Maquetes e  Quadros desenhos,  relacionadas a  Escola Pública do Paraná, do Arquiteto Marcus Levy, coordenador do  NEPHArqE, Universidade Federal do Paraná.

Exposição Lugares de Memória



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



 











 
  • MUSEUS - O evento de criação do Museu da Escola Paranaense  inserido na programação da 11ª Semana de Museus, de 13 a 19 de maio, que acontece em todo o país em comemoração ao Dia Internacional de Museus, 18 de maio. No Paraná, durante essa semana, os museus do Governo do Estado prepararam uma série de ações para lembrar a data. As atividades têm entrada gratuita.