domingo, 2 de dezembro de 2012


Conheça cursos de formação em Conservação e Restauração no país

Mercado está aquecido, embora profissão ainda não seja regulamentada

Dizem que saber sobre o passado ajuda a sociedade a compreender melhor o presente. Por isso preservar a história é fundamental. Essa é a função do restaurador/conservador. Mas reconstituir documentos ou uma obra de arte, seja ela pintura, escultura ou fotografia, não é tarefa fácil. Pensando na preservação das cidades histórias e de todo o patrimônio histórico e cultural do estado mineiro, em 2008, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), criou o Bacharelado em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis.
Aluno trabalhando em restauração de livro (Foto: Divulgação)Aluno trabalhando em restauração de livro
(Foto: Divulgação)
O curso da UFMG tem duração de quatro anos, sendo os dois primeiros, de ciclo básico, e os outros dois, destinados a uma das quatro especializações que o aluno escolher: papel, pintura, escultura e conservação preventiva. Nessa segunda etapa, o aluno tem liberdade na composição do seu currículo, não possuindo disciplinas ou atividades obrigatórias e, assim, pode montar sua grade curricular de acordo com sua necessidade ou seu interesse.

Ramon Vieira entrou no curso em 2009. Já em seu terceiro ano, optou pela área de conservação preventiva, porque a considera mais ampla. Fez disciplinas de restauração de esculturas e algumas relacionadas à papel, principalmente na área de encadernação de livros. Antes de optar pela graduação em Conservação e Restauração de Bens Culturais e Móveis, ele cursou alguns períodos de História. Mas optou por abandonar e ir para o curso de conservação da UFMG.

“O curso de História era muito teórico e muito pouco prático, eu sempre gostei de História da Arte, e no curso de restauração eu posso estudar a história da arte e a execução em cima do conteúdo. O curso não fica só no pensamento, e sim na parte prática também, e te dá a base para pensar como intervir em uma obra, ele te fundamenta a executar a intervenção com base no critério de prevenção”, explica Ramon.
Segundo o estudante, os ateliês são bem estruturados e equipados. “Neste aspecto é interessante, porque já conhecemos o tipo de trabalho, as ferramentas que utilizamos. Temos laboratório para fazer análise de pigmentação, por exemplo”, conta. Para ele, o mercado de trabalho em Minas Gerais na área de restauração é bem favorável. “Hoje, o mercado está bem propício para restauração. Aqui em Minas sempre conseguimos estágio, já trabalhei em obras que aconteceram tanto em Belo Horizonte quanto no interior do estado. Existe muito trabalho, há muita demanda de mão de obra especializada”, explica.
Jacqueline (Foto: Divulgação)Jacqueline Assis (Foto: Divulgação)
Jacqueline Assis se formou em Arquivologia, mas ao fazer o curso de especialização em restauração da UFRJ passou a trabalhar como restauradora desde então. Chefe da Divisão de Preservação e Segurança do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) e presidente da Abracor (Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais), ela participou recentemente da restauração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Jacqueline explica que a demora para a criação dos cursos de graduação se deveu à falta de profissionais com mestrado e doutorado. “Investiu-se muitos anos em especialização em nível universitário. Foi uma luta muito grande, nós precisávamos de doutores. Todo mundo teve que fazer mestrado e doutorado fora do país para ser reconhecido aqui e conseguir formar o curso de graduação no Brasil”, conta.

Segundo Jacqueline, há 30 anos a Abracor reivindica a regulamentação da profissão. Existe um projeto de lei (nº 370/2007) de autoria do senador Edson Lobão para regulamentar o trabalho do restaurador. Atualmente o projeto aguarda votação. “Os museus carecem imensamente de restauradores, arquivos e bibliotecas. Órgãos como o Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan) e o Ibran têm milhões de obras pela cidade e, por isso, precisamos que a profissão seja regulamentada”, justifica.
Reforma do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)Reforma do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
(Foto: Divulgação)
A profissão do restaurador envolve diversos detalhes. A obra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, por exemplo, contratou diversas empresas na área de conservação com profissionais especializados desde a pintura até em detalhes, como gesso, mármores, mosaicos e outros tipos de arte integrados àquele monumento. “O reformador se especializa sempre em alguma coisa. Cada obra é tão específica, necessita de um conhecimento tão grande, que obriga o restaurador a se especializar em uma área ou em outra. Com a chegada da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, muitos patrimônios precisarão ser restaurados abrindo campo de trabalho para muita gente”, conta Jacqueline.
Segundo ela, os restauradores optaram por se especializar em maior quantidade na área de papel porque temos no Brasil muito arquivos e bibliotecas, além de alguns outros especializados em pintura, porque era o conhecimento mais comum que se tinha nos anos 80. “O que não significa que se necessite de especialistas em pedra, monumentos de igreja, madeiras policromadas, azulejos. É preciso dar mais valor à cultura, pagar melhor a este profissional. Além disso, precisamos de profissionais para o futuro. Como vamos preservar o CD, o DVD? É uma área de interesse e fundamental para o futuro”, finaliza.

Fonte:
http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2011/12/conheca-cursos-de-formacao-em-conservacao-e-restauracao-no-pais.html#


Clicar abaixo para  ver  Site de Interesse  para a  Restauração de Livros e Documentos

 http://www.cobra.pages.nom.br/rest-pmf.html

segunda-feira, 24 de setembro de 2012





          

    Introdução e Noções Práticas da Gestão de Acervos Escolares

                                                Arquivo Publico do Paraná fotografia José Fernando Ogura

 

Reunem-se no Arquivo Público do Estado do Paraná, em Curitiba, dia 20 e 21 de Setembro, representantes das 12 Escolas Tombadas do Paraná, para iniciação das Ações do Programa de Valorização,Prevervação, Restauração, Proteção de seus acervos, e cuidados especiais, com seu Patrimônio Histórico Cultural.

Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto;Colégio Estadual do Paraná; Colégio Estadual Xavier da Silva; Colégio Estadual Tiradentes; Colégio Estadual D.Peddro II; Colégio Estadual S.José ( Lapa); Colégio Estadual Faria Sobrinho ( Paranaguá); Colégio Estadual Dr.Caetano Munhoz da Rocha ( Paranaguá); Centro Educacional Dr Brasilio Machado ( Antonina); Colégio Estadual Moysés Lupion ( Antonina); Colégio Estadual Rocha Pombo ( Antonina); Colégio Estadual Regente Feijó ( Ponta Grossa).

 Curso de Capacitação, ofertado pela Secretaria de Estado da Educação, propondo o desenvolvimento de ações relacionadas  a estrutura material e imaterial dos estabelecimentos classificados como de interesse e histórico e cultural. 

Organizado pelo grupo formado por representantes da Vice Governadoria, pelo  Nucleo de Pesquisa e Proteção do Patrimõnio Histórico Escolar da Secretária de Estado da Educação, Secretária de Estado da Cultura; Coordenadoria do Patrimônio Cultural, Secretária de Estado da Administração e Previdência: Arquivo Público do Paraná, Secretária da Ciência e Tecnologia e da Agência de Fomento do Paraná.

Abaixo veja links com  texto e fotos relacionado a abertura do curso e envolvidos.

Arquivo Público do Paraná

http://www.flickr.com/photos/flavioarns/sets/72157631581424881/show/

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Arquivo Público começa a receber acervo histórico de escolas: Documentos do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, receberão cuidados especiais.

O Arquivo Público do Estado recebeu nesta quinta-feira (2) o acervo de documentos do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto (foto), fundado em Curitiba em 1876. A documentação abrange o período 1912-1980. A transferência faz parte do Programa de Proteção das Escolas de Interesse Histórico e Cultural da Secretaria de Estado da Educação.


Galeria de Imagens: Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto


                                                                   Fotografias: Acervo NUPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012

                                                                   Ana Lygia Czap, no IEPPEP

                                                                                                  

                                                                   Fotografia Acervo NUPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012

                                                     Arquivo Público do Paraná_Chegada da Documentação do IEPPEP

Leia Mais                   

                               Fotografia: Acervo NUPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012

                                     
                                            Ana Lygia ( CEP_Colégio Estadual do Paraná 
                                                            e Marcia Dore ( ArquivoPúblico) Deap




                                            Fotografia: Acervo NUPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012
                                           

                                           Fotografia: Acervo NUPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012
                                                                                       



                                
Fotografia: Acervo /Comunicação/ SEED_Caroline Stencel
                                              

                                    
                                                                       Fotografia Acervo NPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012

                                                                    Fotografia Acervo NPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012
                                                                     Fotografia Acervo NPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012

                                               

                                                                      Fotografia: Acervo /Comunicação/ SEED_Caroline Stencel
                                                                                                                                    

                                                                  
                                                                       Fotografia Acervo NPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08 /2012
                                                Diretores do Instituto de Educação do Paraná e Estudantes representantes do Grêmio Estudantil
                                                            

                                                                                                                                        /             
                                                                            
                                                                   Saida do Instituto de Educação
                                                                    Fotografia Acervo NPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/ 2012                               


Chegada ao Arquivo Público                                                                   
                              Fotografia Acervo NPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012                                          
                    


  Fotografia Acervo NPHE_SUDE/SEED_Ronel Corsi_02/08/2012
                                                          

terça-feira, 3 de julho de 2012

Confira instituições selecionadas para o Programa de Proteção às Escolas da Rede Pública Estadual do Paraná

Video Sobre: O Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico Escolar da Educação do Paraná, Tratando-se da Proteção aos Acervos Documentais, Museais, Arquitetura Escolar, Memória e História Oral.

Entrevista com Paulo Medeiros Representante do NUPHE ( Núcleo de Pesquisa e Proteção do Patrimônio Histórico Escolar) SUDE/SEED, e Marcia Dore (Arquivo Público) DEAP. Falam sobre o Grupo Formado. Após o video veja  reportagem da Gazeta do Povo de 27 junho de 2012, tratando-se das Edificações Escolares protegidas pelo Programa de Governo.


 

Escolas - Gazeta do Povo_: Ver Postagem 27 de Junho 2012

As Treze ( 13) Edificações beneficiárias do Programa de Conservação de Escolas Tombadas do Estado do Paraná

O governo do Estado do Paraná, lançou um programa para preservar e restaurar o patrimônio histórico e cultural de escolas da rede pública estadual.
 O programa vai atender inicialmente 13 estabelecimentos, nos municípios de Curitiba, Paranaguá, Antonina, Lapa e Ponta Grossa. Na quinta-feira (31 de Maio de 2012), o governador em exercício Flávio Arns assinou o decreto que instituiu um grupo de trabalho responsável por estruturar o Programa de Proteção, Valorização, Preservação e Restauração das Escolas da Rede Pública Estadual.

O grupo é formado por representantes da Vice-Governadoria, das secretarias de Estado da Educação, Cultura, Administração e Previdência, Ciência e Tecnologia e da Agência de Fomento Paraná. Eles vão propor e desenvolver ações relacionadas a toda a estrutura material e imaterial dos estabelecimentos classificados como de interesse histórico e cultural.


 

Obs.; Clicar sobre o nome da Instituição abaixo para ler texto sobre o envolvimento do Programa envolvendo o CEP e outros Colégios beneficiados.

Colégio Estadual do Paraná

O CEP, como é chamado, tem sua origem no Ginásio Paranaense, de meados do século 19. A partir de 1950, ganhou sede nova e imponente, misto de estilo getulista e art nouveau, tendo chegado ao posto de segunda melhor escola pública do Brasil, atrás do D. Pedro II do Rio de Janeiro. Foto: Antonio More / Gazeta do Povo

Avenida João Gualberto, 250 - Centro Cívico
Curitiba, 80030-000
(41) 3304-8910




obs.:Clicar sobre o nome da Instituição para ver fotos_Colidas em Curso_fotos NUPHE_Museu da Escola_SUDE_SEED

Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto

Escola foi criada no final do século 19 para alavancar a formação de professores no Paraná. São suas parceiras na empreitada os Institutos de Educação de Ponta Grossa e de Paranaguá. Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo
Rua Emiliano Perneta, 92 - Centro
Curitiba - PR, 80010-050
(41) 3223-7462



Colégio Est. Dr. Xavier da Silva

Primeiro grupo escolar do Paraná, com origem em 1903, atendeu, nas primeiras décadas, principalmente os filhos do operariado que vivia na região do Rebouças, antigo bairro industrial ao qual a escola está ligada. Foto: Daniel Caron / Gazeta do Povo
Avenida Silva Jardim, 613 - Rebouças
Curitiba - PR, 80230-110
(41) 3222-3550



Colégio Estadual Tiradentes

Nos inícios do século 20, o velho Tiradentes era sobretudo a escola onde lecionava a professora Júlia Wanderley, um dos mitos da educação no estado. Nos anos 1950, com a inauguração do Centro Cívico, a Tiradentes é deslocada para prédio modernista, em princípio destinado a ser o Museu de História Natural. O projeto é de Rubens Meister, o mesmo que fez o Teatro Guaíra. Foto: Antonio More / Gazeta do Povo
Rua Pres Faria, 625 - Centro
Curitiba - PR, 80020-290
(41) 3222-8607



Colégio Estadual D. Pedro II

Fundada em 1928, bela escola em região nobre de Curitiba obedece a planta replicada em cinco cidades brasileiras. Projeto era uma homenagem ao centenário de nascimento do imperador D. Pedro II. Foto: Antonio More / Gazeta do Povo
Av Bispo Dom Jose, 2567 - Seminário
Curitiba - PR, 80440-080
(41) 3242-2212




Grupo Escolar Cruz Machado

Ao lado do Xavier da Silva é uma das decanas dos grupos escolares do estado. Primor no estilo eclético, marca da primeira metade do século, pode vir a se tornar sede do Museu Escola. Foto: SEED
Rua Bispo Dom José, 2006 - Batel
Curitiba - PR, 80440-080
(41) 3342-6713



Centro Est. Ed. Prof. Dr. Brasílio Machado

É a segunda mais antiga escola do estado do Paraná; sendo inaugurada em 1995. Em 1912 passa a categoria de Grupo Escolar, sendo transformada em ginásio no ano de 1947. Foto: SEED
Rua Conselheiro Alves de Araújo, 12 - Centro
Antonina - PR, 83370-000
(41) 3432-0224



Col. Estadual Moysés Lupion

Nasceu como ginásio, em 1946, com a intervenção do estudioso Brasil Pinheiro Machado. Faz parte de conjunto recentemente tombado do Centro histórico de Antonina. Foto: SEED
Av. Conde Matarazzo, 980
Antonina - PR, 83370-000
(41) 3432-1117




Col. Estadual Rocha Pombo

O Colégio Estadual .Rocha Pombo. foi inaugurado em 1939, logo integrando-se à vida e à história de Antonina, no litoral paranaense. Foto: SEED
Av. Felizardo Gomes Costa 130 - Laranjeiras
Antonina - PR, 83370-000
(41) 3432-1808


Esc. Estadual Faria Sobrinho

Tem suas origens em 1883, em plena monarquia. Foto: SEED
Rua Princesa Isabel, 159 - Centro
Paranaguá - PR, 83203-200
(41) 3425-


Instituto de Educação. Dr. Caetano Munhoz da Rocha

Com o mesmo objetivo do  Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, de Curitiba, o instituto de Paranaguá surgiu para formar professores. Varou o século cumprindo sua missão. Foto: SEED
Rua João Eugênio, 894 - Costeira
Paranaguá - PR, 83203-400
(41) 3423-19


Colégio Estadual São José

Importante instituição do município histórico do Paraná, palco de grandes lutas democráticas, escola é, em certo sentido, extensão do significado da Lapa para a história brasileira. Foto: SEED


Rua Barão do Rio Branco, 1453
Lapa - PR, 83750-000
(41) 3622-2720



Col. Estadual Regente Feijó

Colégio funciona desde 1927, também surgiu com o objetivo de formação para o Magistétio. Hoje o Colégio Estadual Regente Feijó  integra a história do município de Ponta Grossa. Foto: SEED
Rua do Rosário, 194 - Centro
Ponta Grossa - PR, 84010-150
(42) 3225-1741

domingo, 1 de julho de 2012

Unesco declara Rio de Janeiro Patrimônio Mundial

O Rio de Janeiro se tornou neste domingo Patrimônio Mundial. Ela é a primeira cidade do mundo a receber este título da Unesco na categoria Paisagem Natural.
A decisão foi tomada pelo comitê do patrimônio da organização. O anúncio aconteceu durante a 36ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em São Petersburgo, na Rússia, na manhã deste domingo (01/07).
Unesco declara Rio de Janeiro Patrimônio Mundial

Revelando a Memória na Medida e na Necessidade

Convido-os a Visitar o sitio:MUSEU DA ESCOLA, vejam através do link abaixo como sua escola poderá participar.
Cujo trabalho teve seu iniciou em abril de 2008, Tratando de um. grupo de Professores, constituído com a finalidade de organizar e integrar os projetos da Superintendência de Desenvolvimento Educacional SUDE-SEED, na área da "Gestão do Patrimônio Histórico Escolar da Rede Estadual de Educação Pública do Paraná".

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=48

As instituições escolares geram importantes coleções de documentos e diversas formas de registros educacionais. Contudo, ainda pode-se dizer que esses documentos têm sido pouco utilizados como fonte histórica. Cada instituição necessita de preservação de sua memória, bem como de capacitados para o armazenamento e a guarda deste acervo.Acho interessante dar uma olhadinha relacionada aos
cuidados necessários com a preservação documental no link abaixo
Site:http://www.arquivopublico.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=37

Página do Arquivo Público do Paraná
http://www.arquivopublico.pr.gov.br/

Página da Coordenadoria do Patrimônio Cultural_Secretária de Estado da Cultura
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/
 Decreto de Instituição do Grupo de Trabalho Intersecretarial de Proteção das Escolas Estaduais de Interesse Histórico e Cultural, por Flavio Arns.

O governo do Estado do Paraná, lançou um programa para preservar e restaurar o patrimônio histórico e cultural de escolas da rede pública estadual.
O programa vai atender inicialmente 13 estabelecimentos, nos municípios de Curitiba, Paranaguá, Antonina, Lapa e Ponta Grossa. Na quinta-feira (31 de Maio de 2012), o governador em exercício Flávio Arns assinou o decreto que instituiu um grupo de trabalho responsável por estruturar o Programa de Proteção, Valorização, Preservação e Restauração das Escolas da Rede Pública Estadual.

O grupo é formado por representantes da Vice-Governadoria, das secretarias de Estado da Educação, Cultura, Administração e Previdência, Ciência e Tecnologia e da Agência de Fomento Paraná. Eles vão propor e desenvolver ações relacionadas a toda a estrutura material e imaterial dos estabelecimentos classificados como de interesse histórico e cultural.

Veja slide de fotos no Colégio Estadual do Paraná, em 31 de Maio de 2012
http://www.flickr.com/photos/flavioarns/sets/72157629984322810/show/


Vida e Cidadania


domingo, 24 de junho de 2012

Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto: Onde Kolody ensinava Biologia | Vídeos | Gazeta do Povo

                                 Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto
                                 clicar sobre o link: :Slide: Museu da Escola
                                  Fotografia Museu da Escola_SUDE/SEED_Ronel Corsi 2009


clicar sobre o link abaixo: Vídeo origem publicação: Gazetaa do Povo

Instituto de Educação: onde Kolody ensinava Biologia | Vídeos | Gazeta do Povo

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Um colégio chamado Maria - Vida e Cidadania - Gazeta do Povo

A Educação do Paraná  em reportagem da gazeta do povo no Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira no Cajuru,o qual  mostra a realização da narrativa, do registro preocupado em contar a história da Colégio do Bairro Cajuru em Curitiba, fatos relevantes envolvendo alunos e diretor da Instituição os quais revelam sua Identidade,

A estudante Gabriela Olstan, de 13 anos, apresenta a escola onde estuda, o Colégio Estadual Maria Aguiar Teixeira. “O que se vê por fora não diz como ela é por dentro”.
Video
´Para analisar as Dez lições de casa
Arquitetura, Professores e Funcionários, Diciplina, Indentidade, Cultura e Arte, Trânsito, Vizinhança ( Entorno Escolar), Participação, Diversidade, Território Livre
Confira no link abaixo o resumo de práticas que dão identidade ao Colégio Maria Aguiar
Teixeira
Um colégio chamado Maria - Vida e Cidadania - Gazeta do Povo

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Convenção para a proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural ( Unesco) 
Conjuntos arquitetônicos ver artigo primeiro da  Carta Patrimonial, definição de Monumento, conjuntos locais e interesse proteção nacional patrimonial e mundial.

Definições de Monumento, Conjuntos Locais e Interesse de Proteção Nacional e Mundial.
Incluindo o Brasil são 170 países candidatos a compor o Centro do Patrimônio Mundial e Cultural e Natural.



Carta Patrimonial, de restauro de monumentos e sítios.
Carta de Veneza_ é a base de trabalho do momento ( Expressão da cultura Local)_ de Maio de 1964


Coordenação de Bens Tombados e orientações aos municípios
Formas de proteção ( art 216), Tombamento: Efetivo e Tradicional
 Coordenadora do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura do Paraná

A Coordenação do Patrimônio Cultural (CPC) e o setor da Secretaria de Estado da Cultura encarregado dos assuntos relativos à preservação do patrimônio arqueológico, histórico, artístico e natural do Paraná (Lei Estadual nº 1.211/53). Suas ações referem-se às medidas necessárias ao tombamento, à restauração, à conservação e à divulgação desses bens culturais.

A CPC conta com profissionais de diversas áreas que atuam no âmbito público e privado, coordenando, articulando e apoiando ações voltadas à preservação do Patrimônio Cultural.

Áreas de atuação:

♦ Arquivo e Documentação – onde se realiza a coleta, guarda e divulgação do acervo documental sobre os bens tombados e de interesse cultural. Compõem o arquivo, processos de tombamento, fotografias, depoimentos, históricos, documentos relativos a bens e áreas com interesse cultural e documentos gráficos sobre os imóveis tombados. Junto a este acervo, há uma biblioteca especializada em patrimônio cultural e natural.

♦ Arquitetura
– que orienta, fiscaliza e desenvolve ações e projetos relativos às áreas históricas urbanas, aos bens edificados e àqueles de interesse de preservação. Além da assessoria técnica a esses bens, são realizados levantamentos arquitetônicos de edifícios com valor cultural, diagnósticos e propostas de restauração. Também é desenvolvido, em conjunto com os municípios, o planejamento das áreas urbanas dos centros históricos.

♦ História
– onde se realiza a pesquisa histórica para a instrução dos processos de tombamento e a assessoria técnica objetivando a orientação em trabalhos que visem a preservação e a divulgação da história local.

♦ Patrimônio Natural – Arqueologia
– faz o acompanhamento técnico das áreas de patrimônio natural, análise de processos e pareceres. Desenvolve pesquisas e instrui tecnicamente processos de tombamento.  

Veja: A fonte Original da Cultura clicando no link abaixo:
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/





















UNESCO


UNESCO; clique na imagem para acessar o siteOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
A UNESCO no mundo e no Brasil. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foi criada em 16 de novembro de 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de garantir a paz por meio da cooperação intelectual entre as nações, acompanhando o desenvolvimento mundial e auxiliando os Estados-Membros – hoje são 193 países – na busca de soluções para os problemas que desafiam nossas sociedades. É a agência das Nações Unidas que atua nas seguintes áreas de mandato: Educação, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação.
Foto: ©UNESCO/Rayssa Coe
Foto: ©UNESCO/Rayssa Coe
A Representação da UNESCO no Brasil foi estabelecida em 1964 e seu Escritório, em Brasília, iniciou as atividades em 1972, tendo como prioridades a defesa de uma educação de qualidade para todos e a promoção do desenvolvimento humano e social. Desenvolve projetos de cooperação técnica em parceria com o governo – União, estados e municípios –, a sociedade civil e a iniciativa privada, além de auxiliar na formulação de políticas públicas que estejam em sintonia com as metas acordadas entre os Estados Membros da Organização.

Áreas de atuação

EDUCAÇÃO. No setor de Educação, a principal diretriz da UNESCO é auxiliar os países membros a atingir as metas de Educação para Todos, promovendo o acesso e a qualidade da educação em todos os níveis e modalidades, incluindo a educação de jovens e adultos. Para isso, a Organização desenvolve ações direcionadas ao fortalecimento das capacidades nacionais, além de prover acompanhamento técnico e apoio à implementação de políticas nacionais de educação, tendo sempre como foco a relevância da educação como valor estratégico para o desenvolvimento social e econômico dos países.
CIÊNCIAS NATURAIS. O Setor de Ciências Naturais da UNESCO promove dois temas prioritários e amplamente integradores do sistema das Nações Unidas: o desenvolvimento científico e tecnológico, baseado em princípios éticos, capazes de induzir a transformação social, a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Tais temas são implementados no Brasil a partir de um conjunto de convenções internacionais, programas intergovernamentais e acordos de cooperação nas áreas de formulação e implementação de políticas de ciência e tecnologia, educação científica, avaliação e gestão dos recursos hídricos, educação ambiental e consolidação de Reservas da Biosfera e Sítios do Patrimônio Mundiais.
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS. A área de Ciências Humanas e Sociais tem como principal missão expandir o conhecimento e promover a cooperação intelectual para facilitar transformações sociais alinhadas aos valores universais de justiça, liberdade e dignidade humana.
No Brasil, essa missão é implementada principalmente abordando os temas de inclusão social, redução da pobreza e das desigualdades, juventude e prevenção da violência, por meio de programas, projetos e parcerias com o governo federal, estados e municípios. Entre esses programas destacam-se o Escola Aberta, que promove a abertura de escolas públicas nos finais de semana, oferecendo atividades artísticas, culturais e esportivas a fim de afastar os jovens da violência, e o Criança Esperança, projeto da Rede Globo realizado em parceria com a UNESCO.
CULTURA. Fundamento da identidade, da energia e das ideias criativas dos povos, a cultura, em toda sua diversidade, é fator de desenvolvimento e coexistência em todo o mundo. Nesse sentido, a UNESCO elabora e promove a aplicação de instrumentos normativos no âmbito cultural, além de desenvolver atividades para a salvaguarda do patrimônio cultural, a proteção e o estímulo à diversidade cultural, bem como o fomento ao pluralismo e ao diálogo entre as culturas e civilizações.
No Brasil, a UNESCO tem atuado em cooperação com as autoridades e instituições nacionais em diversas iniciativas para a preservação do patrimônio cultural, seja no apoio à preservação do Patrimônio Mundial e no fortalecimento dos museus, bem como na salvaguarda do rico patrimônio imaterial brasileiro. Também colabora para a proteção e a promoção da diversidade cultural do país, em atividades de formação e elaboração de políticas culturais nas áreas do artesanato, das indústrias culturais e do turismo cultural, entre outras.
COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO. O setor de Comunicação e Informação é orientado por três objetivos principais: promover a liberdade de expressão e de imprensa, bem como o direito a informação; estimular o desenvolvimento de meios de comunicação livres, plurais e independentes, fortalecendo, assim, a diversidade, a proteção dos direitos humanos e a boa governança; e sedimentar os pilares da sociedade do conhecimento, sobretudo pelo acesso universal a informação, com foco nas tecnologias de informação e comunicação (TICs).
No Brasil, as ações da UNESCO nesta área priorizam projetos, programas e debates centrados nas relações entre as TICs e a educação, fundamentalmente nas áreas de avaliação de resultados e formação de professores; na garantia do acesso universal às informações públicas, por meio do fortalecimento da governança eletrônica, da política de arquivos e bibliotecas e da gestão da informação; no alcance de um ecossistema midiático plural, com profissionais capacitados e fortalecidos e com meios (antigos e novos) capazes de solidificar a democracia brasileira.
  • Publicação Diário de Maringá

    Capela São Bonifácio em Maringá é tombada pela Secretaria de Cultura do Paraná

  • Larissa Ayumi Sato

Arquivo
Capela Sâo Bonifácio foi tombada pela secretaria de Cultura do Paraná


A Capela São Bonifácio, construída em 1939 em Maringá, foi tombada pela Secretaria de Estado da Cultura (Seec). A informação foi oficialmente confirmada e divulgada pela Seec nesta quinta-feira (28). Além da capela, o conjunto da obra do escultor João Turin e o Palacete dos Garcia, em Londrina, passam a fazer parte da relação de bens de reconhecida importância para o Estado. O tombamento foi decidido pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, composto por membros de notório conhecimento nas áreas de patrimônio natural, histórico e artístico.

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"O tombamento é o reconhecimento que os órgãos do Estado fazem ao valor cultural de bens do Paraná, mesmo que sejam recentes", afirma a coordenadora do Patrimônio Cultura da Seec, Rosina Parchen. "Ele garante que o bem não se perca e não seja demolido, contribuindo para a valorização e proteção para as gerações futuras para a cultura do Estado".
No caso da Capela São Bonifácio, Rosina diz que o pioneirismo, por ser a primeira edificação e ainda estar preservada, apesar de estar na zona rural, além do valor para a comunidade, tornam o local "um marco do desenvolvimento do Norte do Paraná".
A Capela São Bonifácio, construída em 1939, foi a primeira edificação católica de Maringá. De propriedade da Ordem dos Irmãos Palotinos, o local foi palco das primeiras missas, batizados e casamentos da região. A capela foi construída na época em que Maringá ainda não era uma cidade, pois estava vinculada ao município de Mandaguari. Está situada na Estrada Vale Azul, lote 1-A, gleba Ribeirão Pinguim.
A construção foi feita em madeira, com paredes duplas. Na parte externa, as tábuas foram assentadas na horizontal e internamente na vertical. O sistema interno é travado por contraventamentos (estruturas inclinadas que conferem rigidez ao conjunto). Essa arquitetura em madeira e o valor histórico da obra configuram a Capela São Bonifácio como um bem cultural do norte do Paraná.
Conforme Rosina, todo o processo legal de tombamento já ocorreu. "Já houve anuência, e os prazos para inscrição contra o processo já terminaram. Faltam os trâmites finais para a inscrição no livro tombo", diz. A coordenadora afirma que ainda não há definição se haverá solenidade para o tombamento, o que deve ser definido em breve pelo secretário de Cultura, Paulino Viapiana.
Segundo a funcionária da secretaria de Cultura de Maringá, Rachel Coelho, gerente de Patrimônio Histórico, a comunicação oficial do tombamento ainda não havia chegado até ela.
Conheça um pouco sobre os demais bens históricos tombados:
João Turin

Escultura de João Turin
Considerado o precursor da escultura no Paraná, João Turin também criou baixos-relevos, pinturas, monumentos e bustos, além das diversas esculturas expostas em espaços públicos de Curitiba e demais municípios paranaenses. Em 1989 foi criada a Casa João Turin, com exposição permanente das obras do artista. O tombamento do conjunto da obra, incluindo documentos e objetos pessoais, coloca Turin em um patamar ainda mais elevado na história das artes plásticas do Brasil.

Palacete dos Garcia
SEEC
Palacete dos Garcia, em Londrina
Localizado no centro de Londrina, o Palacete dos Garcia, prédio onde diversas autoridades políticas estaduais e nacionais já passaram ou pernoitaram, como o presidente Juscelino Kubitscheck, os governadores Moisés Lupion e Ney Braga e o primeiro arcebispo de Londrina, Dom Geraldo Fernandes. A construção ficou pronta em 1947, após dois anos de obras, e fica na Avenida Higienópolis, no cruzamento com a Rua Tupi (continuação da Avenida Paraná, atual calçadão). A localização privilegiada e a importância histórica da construção, sendo um dos últimos casarões remanescentes da época do auge do café sem alteração arquitetônica, contribuíram para tornar o espaço um bem tombado pelo Estado.

Vida e Cidadania

Segunda-feira, 11/06/2012

Antonio Costa / Gazeta do Povo / Casarão que pode ser beneficiado caso a legislação entre em vigor: cidade tem 59 imóveis com interesse histórico
















Antonio Costa / Gazeta do Povo


"História"Casarão que pode ser beneficiado caso a legislação entre em vigor: cidade tem 59 imóveis com interesse histórico

Prefeitura destrói e agora quer preservar patrimônio

Em São José dos Pinhais, projeto de lei prevê incentivo fiscal para quem recuperar imóveis antigos


Publicado em 11/06/2012 | RODRIGO BATISTA, ESPECIAL PARA A GAZETa do povo
Um ano depois de autorizar a demolição do prédio histórico que abrigava a antiga sede do Executivo municipal, a prefeitura de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, elaborou um projeto de lei para incentivar a preservação de patrimônios tombados pelo município, estado ou país. Caso a medida seja aprovada, os interessados em preservar os locais tombados no município receberão incentivo fiscal.
Em maio de 2011, o município se envolveu em uma polêmica por causa da demolição da antiga sede da prefeitura, um imóvel que grupos de moradores tinham interesse no tombamento. Uma ação movida por moradores, após a derrubada do prédio, resultou na decisão liminar que proíbe a prefeitura de construir novamente na área. O município recorreu e o caso segue sem definição na 1.ª Vara Cível de São José dos Pinhais.
Raridade
Municípios não têm legislação de tombamento
A legislação de tombamento e incentivo por parte dos poderes públicos municipais, como é o caso de São José dos Pinhais, ainda é raridade no estado. No levantamento mais recente feito pela Secretaria de Cultura do Paraná, em 2008, apenas 20% dos municípios tinham legislação. A secretaria prepara, em 2012, um novo levantamento.
Os maiores centros urbanos do Paraná têm normas para tombamento, acompanhada, algumas vezes, das leis de incentivo. O problema, segundo a secretaria, está em municípios menores. Segundo a coordenadora de Patrimônio Cultural da secretaria, Rosina Parchen, o órgão procura incentivar as cidades a criarem uma regulamentação municipal que possibilite a preservação.
Obrigação
A preservação do patrimônio histórico e cultural está prevista na Constituição de 1988. O parágrafo primeiro do Artigo 216 diz que “o Poder Público [...] promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”.
O superintendente do Iphan no Paraná, José La Pastina Filho, diz que atitudes de preservação devem ser tomadas, também, para não apagar a história das cidades.
Interatividade
O que fazer
O incentivo em forma de desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e no Imposto Sobre Serviço (ISS) é suficiente para garantir a preservação do patrimônio? Que outras medidas poderiam ser tomadas para evitar que imóveis antigos fossem destruídos?
As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Segundo o secretário municipal de Cultura, Christian Bundt, a iniciativa tomada pelo prefeito Ivan Rodrigues (PTB) de incentivo fiscal à preservação não tem relação com a derrubada da antiga casa. De acordo com a prefeitura, o prédio, na época, foi levado ao chão porque um processo de tombamento havia sido suspenso pelo Tribunal de Justiça do Paraná. “A decisão de derrubar foi um consenso, até porque não se travava de um prédio tombado. O novo incentivo é apenas para bens tombados”.
Bundt explica que o benefício será dado em forma de desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e no Imposto Sobre Serviço (ISS). Segundo o secretário, a cidade nunca teve preocupação com a conservação de propriedades históricas. “Mesmo aqueles que foram tombados passaram por um processo mal feito.”
Na cidade, segundo o secretário, 13 imóveis são tombados pelo município ou pelo estado, mas nenhum pela federação. Existem, ao todo, 59 imóveis com interesse histórico, sendo 26 na área urbana e 33 na área rural.
Incentivo tímido
Na opinião do jornalista Antônio Bobrowec, um dos moradores de São José dos Pinhais que ajudou a mover o pedido de tombamento do prédio derrubado e a ação contra o município após a destruição da casa, a atitude do prefeito é política e tímida. “Isso é uma atitude eleitoreira de amenizar o que ele fez com o prédio [da antiga prefeitura] no ano passado”, afirma.
Bobrowec também opina que o município, com essa nova legislação, deixa para a iniciativa privada uma obrigação do poder público. “Para a iniciativa privada isso não vai dar vantagem nenhuma, porque o desconto no imposto é pequeno em comparação ao gasto que a obra de manutenção vai gerar.” Para ele, seria melhor que o município procurasse órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ou leis federais de incentivo à cultura.
Para o superintendente do Iphan no Paraná, José La Pastina Filho, a atitude de São José dos Pinhais é louvável, mas há pontos positivos e negativos nesse incentivo. “Muitas vezes, na síntese, o desconto não cobre uma obra de recuperação. Porém, devemos considerar que é obrigação de um proprietário cuidar de seu imóvel, pois isso valoriza inclusive o entorno.”
Em andamento
Londrina faz inventário dos bens que serão preservados
Juliana Gonçalves
Em Londrina, a Câmara Municipal aprovou, há pouco mais de um ano, a Lei de Preservação do Patrimônio Cultural, que compõe o novo Plano Diretor do município. A lei cria um sistema de identificação dos bens a serem preservados e tombados. “Com a lei, vamos poder estudar os bens de interesse, divulgá-los e até encaminhá-los para tombamento”, explica a diretora de Patrimônio Artístico e Histórico-Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Vanda Moraes.
De acordo com a lei, vão entrar na lista bens considerados pioneiros, que tenham testemunhado épocas de desenvolvimento da cidade ou sido local de fatos históricos. Bens que contenham singularidade técnica, qualidade artística ou que tenham contribuído para a formação da identidade da cidade também serão inventariados. “Como incentivo, os proprietários desses bens terão a possibilidade de propor projetos de conservação para receber patrocínio do Programa de Incentivo à Cultura”, conta Vanda. Outro incentivo é a possibilidade de ter os valores gastos na preservação do bem abatidos do IPTU.
Já existe um inventário dos bens a serem preservados no município, como o Museu Histórico, duas obras do pintor Poty Lazarotto e a Mata dos Godoy, mas a lei ainda não está sendo aplicada efetivamente. Segundo Vanda, a Secretaria da Cultura aguarda a realização de concurso público para profissionais que vão compor a diretoria.